Resenha: Claudia Dorei | Inspire

Resenha: Claudia Dorei | Inspire

Claudia Dorei - foto e arte por Paulo Bueno e Uibirá Barelli

Inspire,  pire, flutue, mergulhe – no minimalismo, na simplicidade.  Som é sentido.

Sinta – linhas e entrelinhas, poesia dubstep, drum n bossa – musicalidade aflora.

É tudo tão perene, ameno, humano. Tem cheiro de mar.

Tem tato, olfato, paladar, visão, audição – gosto assim.

Deixa o ar soprar – RESPIRE. Me apaixonei ali.

Agora inspiro: ruídos, mundo de Claudia – tão meu, tão de todo mundo.

Arte é isso: entrega diversificada, colaborativa.

Entrega-se o melhor de si para o outro.

Claudia sabe disso e o faz muito bem.

Universo conspira a favor.

Ela empunha o trompete – velho companheiro. Dorei que já foi Malika, traz um miscelânia de sensações da alma feminina. E do corpo também.

O quase sussurrar – voz que transcende os limites do prazer. Encaixe diário pefeito – transforma qualquer correria em calmaria – INSPIRE.

Um grande ooooooooommmmmm, meditação – com participação de Anelis Assumpção, assim mesmo Sem pensar com toda clareza e leveza que lhes são próprias.

E tem ragga e rap nas bases – Com Ras Ital, Dorei não meça as palavras. Solidão, redes sociais, pra que?  “Chega de conexão, eu quero é Contato.”

Um line up visceral rabiscado com amor, sampleado no caldeirão das boas influências, temperado de sofisticação.

Incerto mar, Nada além

Ciúme de mim, Já deu

Boungainville, Sem fim

Tão Natural, Viu!

INSPIRE, quantas vezes precisar.

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Day, louca sem ponto nem vírgula, aventureira na escrita, engajada nos rolês poéticos, costuma ser atropeladora de caô e, vive sempre na montanha russa.

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